O Presidente colombiano Gustavo Petro ordenou às forças de segurança pública colombianas que suspendam a partilha de informações com as agências de informações dos EUA até que Washington pare de atacar embarcações nas Caraíbas.
"Tal medida será mantida enquanto persistir o ataque com mísseis a embarcações nas Caraíbas", afirmou Petro numa publicação no X.
"A luta contra a droga deve estar subordinada aos direitos humanos do povo das Caraíbas", acrescentou, referindo-se ao historial de colaboração entre os dois países contra o tráfico de droga.
A sua decisão surgiu após uma reportagem da CNN revelar que o Reino Unido já tinha deixado de partilhar informações com os EUA devido a preocupações de que as suas informações estavam a ser utilizadas para realizar ataques letais contra suspeitos de tráfico de droga.
A reportagem afirmou que funcionários britânicos acreditam que os ataques, que mataram pelo menos 76 pessoas desde setembro, violam o direito internacional.
O Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Turk, classificou os ataques como "inaceitáveis" e apelou a uma investigação independente sobre aquilo que o seu gabinete descreveu como "execuções extrajudiciais".







