Delegação líbia junta-se à Türkiye para investigar acidente aéreo mortal em Ancara
As autoridades líbias e turcas coordenaram esforços no local do acidente em Ancara, enquanto as investigações continuavam após a fatalidade que envolveu o avião.
Uma delegação militar líbia chegou a Ancara na quarta-feira para inspecionar os destroços de um jato particular que caiu na terça-feira à noite, causando a morte do chefe do Estado-Maior da Líbia, general Mohamed Ali al-Haddad, e de outras sete pessoas.
Os altos funcionários líbios foram recebidos por representantes do Ministério da Defesa Nacional da Türkiye antes de viajarem de micro-ônibus para o local do acidente, no bairro de Kesikkavak, no distrito de Haymana, em Ancara.
O jato executivo Falcon 50, com destino a Trípoli, caiu pouco depois de decolar do aeroporto Esenboga, em Ancara.
Todas as oito pessoas a bordo — incluindo quatro oficiais líbios e três tripulantes — morreram no acidente.
O Ministro do Interior da Türkiye, Ali Yerlikaya, confirmou que as equipas de busca e investigação recuperaram a caixa preta e o gravador de voz da cabine na madrugada de quarta-feira.
Segundo Yerlikaya, os destroços estão espalhados por uma área de aproximadamente 3 quilómetros quadrados e os especialistas já começaram a avaliar os gravadores de voo para determinar a causa exacta da tragédia.
Centenas de pessoas trabalham no local
A operação de resgate continua extensa, com Yerlikaya a informar que mais de 400 pessoas, 103 veículos terrestres e sete aeronaves estão a trabalhar no local.
Além dos inspetores militares, uma delegação líbia composta por 22 membros chegou à capital turca.
O grupo líbio inclui representantes dos Ministérios da Defesa e do Interior, bem como cinco familiares das vítimas.
“Também estamos muito curiosos sobre [a causa do acidente]”, afirmou Yerlikaya, observando que os dados de voo acabarão por revelar o que aconteceu e que as autoridades pretendem divulgar publicamente essas conclusões assim que a avaliação estiver concluída.