Um ativista turco que estava a bordo da Flotilha Global Sumud afirmou que as forças israelitas submeteram a ativista climática sueca Greta Thunberg, também participante na missão, a tortura severa após as embarcações terem sido apreendidas em águas internacionais.
Ersin Celik, que estava entre os detidos e chegou a Istambul no sábado, disse à CNN Turk que os soldados israelitas submeteram a Thunberg, de 22 anos, a tratamento degradante enquanto esteve detida.
"Eles (as forças israelitas) torturaram severamente a Greta perante os nossos olhos", afirmou Celik. "Perseguiram-na — a Greta é apenas uma menina. Fizeram-na rastejar e obrigaram-na a beijar a bandeira israelita. Fizeram exatamente o que os nazis fizeram outrora".
"Exibiram-na publicamente. E porque ela é uma figura popular, visaram-na especificamente".
Um avião que transportava ativistas da missão humanitária, que foram atacados e detidos por Israel em águas internacionais, aterrou no Aeroporto de Istambul na tarde de sábado.
O avião, que partiu do Aeroporto Ramon em Eilat, Israel, chegou ao aeroporto às 15h50, hora local (12h50 GMT).
Cerca de 137 pessoas da flotilha humanitária, incluindo 36 cidadãos turcos e 23 malaios, chegaram nesse voo.
Não se sabe bem se Thunberg havia sido deportada ou ainda se encontrava sob custódia israelita. Ela também fazia parte do Madleen, uma embarcação que tentou entregar ajuda humanitária a Gaza por mar em junho, mas foi intercetada pelas forças navais israelitas.