Duas pessoas foram mortas e outras quatro ficaram feridas num incidente que envolveu um carro e esfaqueamento à porta de uma sinagoga no norte de Manchester, informou a polícia, acrescentando que o suspeito foi morto a tiro.
A Polícia de Greater Manchester declarou um "incidente grave" pouco depois das 9h30 (0830 GMT), após ser chamada à Sinagoga Heaton Park Hebrew Congregation, no bairro de Crumpsall, na cidade do noroeste da Inglaterra.
"Os paramédicos foram para o local... e estão a prestar apoio", acrescentou a polícia, observando que "atualmente quatro pessoas estão feridas, com lesões causadas tanto pelo veículo quanto por facadas."
"Os disparos foram efetuados por oficiais armados da Polícia de Greater Manchester às 9h38. Um homem foi baleado, acreditando-se que seja o agressor", afirmou a polícia num comunicado.
O Primeiro-ministro Keir Starmer disse estar "horrorizado com o ataque" e um representante do governo britânico confirmou que ele regressaria mais cedo depois de reuniões com a União Europeia realizadas na Dinamarca.
"O fato de isto ter sucedido no Yom Kippur, o dia mais sagrado do calendário judaico, torna o incidente ainda mais horrível", acrescentou.
"Os meus pensamentos estão com os entes queridos de todos os afetados, e o meu agradecimento para os serviços de emergência e a todos os primeiros socorristas."
‘Incidente grave’
O Prefeito de Manchester, Andy Burnham, disse à BBC que a cidade está a lidar com "um incidente grave".
"Ao mesmo tempo, posso oferecer alguma tranquilidade de que o perigo imediato parece ter passado, e a Polícia de Greater Manchester (GMP) lidou com a situação muito rapidamente, com um apoio incrível de membros do público e da segurança no local", afirmou.
Oficiais armados foram enviados às 9h34 após relatos de que um segurança tinha sido atacado com uma faca.
Burnham pediu às pessoas "que não especulem nas redes sociais", e afirmou que a comunidade judaica "ficará muito preocupada com a notícia".
O Serviço de Ambulâncias do Noroeste informou que "enviou recursos para o local".
"Estamos atualmente a avaliar a situação e a trabalhar com outros membros dos serviços de emergência", acrescentou.
