O grupo de resistência palestiniano Hamas entregou os primeiros sete reféns israelitas à Cruz Vermelha em Gaza como parte do acordo de cessar-fogo, informou o Canal 12 de Israel, marcando o início da libertação de reféns israelitas pelo grupo nesta segunda-feira.
De acordo com o relatório, 13 reféns israelitas serão libertados às 07:00 GMT a partir da região central de Gaza.
Uma coluna da Cruz Vermelha estava a caminho para ir buscar o primeiro grupo de reféns israelitas a ser libertado pelo Hamas, informou o exército israelita.
As Brigadas Al-Qassam, o braço armado do Hamas, anunciaram que decidiram libertar 20 reféns israelitas vivos como parte de um acordo de cessar-fogo e troca de prisioneiros em Gaza.

O grupo divulgou os nomes dos reféns, que incluem Elkana Bohbot, Matan Angrest, Avinatan Or, Yosef-Haim Ohana, Alon Ohel, Evyatar Davud, Guy Gilboa-Dalal, Rom Braslavski e os gémeos Gali e Ziv Berman, Eitan Mor, Segev Kalfon, Maxim Herkin, Eitan Horn, Bar Kupershtein, Omri Miran, e os irmãos David Cunio e Ariel Cunio.
Segundo os media israelitas, a libertação dos reféns será realizada em duas fases.
A segunda fase ocorrerá às 10h, horário local (07:00 GMT), na área de Khan Younis e nos campos de refugiados centrais de Gaza.
Enquanto os israelitas se preparam nesta segunda-feira para receber os últimos 20 reféns vivos vindos de Gaza, numa troca crucial no cessar-fogo histórico após dois anos de guerra brutal de Telavive contra o enclave palestiniano, os palestinianos aguardam a libertação de centenas de pessoas detidas por Israel.
Estes acontecimentos ocorrem horas antes de uma cimeira de paz sobre o cessar-fogo em Gaza, que será realizada na cidade egípcia de Sharm el-Sheikh, co-presidida pelo Presidente dos EUA, Donald Trump, e pelo Presidente egípcio, Abdel Fattah el-Sisi.
Mais de 20 líderes mundiais são esperados na cimeira, incluindo o Presidente turco Recep Tayyip Erdogan, o Presidente francês Emmanuel Macron, o Rei Abdullah II da Jordânia, o Rei Hamad bin Isa Al Khalifa do Bahrein, o Primeiro-ministro britânico Keir Starmer, o Primeiro-ministro espanhol Pedro Sanchez, a Primeira-ministra italiana Giorgia Meloni, o Primeiro-ministro paquistanês Shehbaz Sharif e o Chanceler alemão Friedrich Merz.