NOVA SÍRIA
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Presidente sírio: "Israel deve voltar às fronteiras pré-8 de dezembro para um acordo de paz"
O Presidente Ahmed Al Sharaa diz que Washington e vários parceiros internacionais apoiam a posição da Síria, com Trump a prometer pressionar rapidamente por uma resolução.
Presidente sírio: "Israel deve voltar às fronteiras pré-8 de dezembro para um acordo de paz"
As declarações de Al Sharaa vieram depois do seu encontro histórico na segunda-feira com Trump na Casa Branca.
13 de novembro de 2025

O Presidente sírio Ahmed al Sharaa afirmou que um acordo de paz definitivo entre a Síria e Israel exige a retirada de Israel para as suas fronteiras anteriores a 8 de dezembro, enfatizando que os EUA e vários parceiros internacionais apoiam a posição síria.

Em entrevista ao The Washington Post, Sharaa disse na terça‑feira que Damasco e Telavive estão envolvidos em «negociações diretas» e já «percorreram um bom caminho» rumo a um acordo.

«Mas, para alcançar um acordo final, Israel deve retirar‑se para as suas fronteiras anteriores a 8 de dezembro», disse ele.

Sharaa afirmou que Washington e vários atores internacionais apoiam a perspectiva da Síria a esse respeito, acrescentando que o Presidente dos EUA, Donald Trump, «apoia também nossa perspectiva, e pressionará o mais rápido possível para alcançar uma solução».

O líder sírio criticou as ambições expansionistas de Israel, afirmando que este realizou mais de 1.000 ataques aéreos em território sírio desde 8 de dezembro, quando Bashar al Assad, que governou a Síria por quase 25 anos, fugiu para a Rússia, encerrando o domínio do Partido Baath.

«Porque queremos reconstruir a Síria, não respondemos a essas agressões», observou ele.

As declarações de Sharaa surgem após o seu encontro histórico de segunda‑feira com Trump na Casa Branca, a primeira visita de um líder sírio desde a independência do país há quase 80 anos.

A visita marcou uma mudança significativa nas relações, enquanto Damasco procura o levantamento total das sanções Caesar contra a Síria, impostas em 2019 em resposta às atrocidades do regime de Assad.

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