O arquipélago ventoso, ao largo da costa oeste de África, com uma população de cerca de 600 000 habitantes, tornar-se-á o segundo país mais pequeno, depois da Islândia, a qualificar-se se vencer um dos seus dois últimos jogos de qualificação na próxima semana.
A equipa joga fora contra a Líbia na quarta-feira, antes de um confronto em casa com Essuatíni na segunda-feira, no qual poderá garantir o primeiro lugar no Grupo D e superar os favoritos Camarões na qualificação automática para o torneio do próximo ano na América do Norte.
Cabo Verde chegou às últimas fases das eliminatórias para o Campeonato do Mundo de 2014 no Brasil, mas teve pontos deduzidos por escalar erroneamente um jogador suspenso, perdendo assim as eliminatórias, onde também estaria a duas partidas de chegar à fase final.
Na sua estreia na fase final da Taça das Nações Africanas, em 2013, Cabo Verde chegou aos quartos de final, levando o seu treinador a cantar na conferência de imprensa pós-jogo, e repetiu a proeza na última edição, na Costa do Marfim, que foi eliminado nos penáltis.
Há duas décadas, porém, o país mal jogava futebol internacional, com uma média de dois jogos por ano entre 1986, quando se juntou à FIFA, e 1990, quando disputou as eliminatórias para o Mundial pela primeira vez, ocupando a 182ª posição no ranking mundial.
Desde então, o progresso tem sido rápido, impulsionado pela busca ativa de jogadores da diáspora em todo o mundo.