O Reino Unido vai reconhecer formalmente um Estado palestiniano este fim de semana, depois de o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, concluir a sua visita de Estado, noticiou o The i Paper, citando fontes governamentais.
Em julho, o Primeiro-Ministro Keir Starmer disse que o Reino Unido reconhecerá o Estado palestiniano na Assembleia Geral da ONU em Nova Iorque, em setembro, a menos que Israel tome “medidas substantivas” para resolver a situação humanitária em Gaza e concorde com um cessar-fogo.
A razão para adiar o anúncio até depois de Trump partir do Reino Unido é porque “poderia ter arriscado aprofundar as tensões com Washington, depois de Trump e o Secretário de Estado Marco Rubio terem apoiado fortemente a ofensiva terrestre de Israel em Gaza”, disse o jornal na quarta-feira.

O Porta-voz do Primeiro-Ministro disse que o reconhecimento foi concebido para proteger a viabilidade de uma solução de dois Estados.
“A condição de Estado é um direito inalienável do povo palestiniano e é absolutamente fundamental para proteger a viabilidade de uma solução de dois Estados que tornemos claro esse direito inalienável”, acrescentou.
No ano passado, a Irlanda, a Noruega e a Espanha juntaram-se a uma lista de 147 países que reconhecem oficialmente a Palestina.
A França também anunciou planos para reconhecer um Estado palestiniano durante a Assembleia Geral da ONU, tornando-se o primeiro Estado membro do G7, um fórum informal das sete principais nações industrializadas e democráticas, a fazê-lo.