A Palestina saudou a declaração de Luxemburgo de que irá avançar para reconhecer o Estado da Palestina, apelando a outras nações que sigam o exemplo.
Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Palestina elogiou o Primeiro-Ministro Luc Frieden e o Ministro dos Negócios Estrangeiros Xavier Bettel por aquilo que descreveu como “uma posição corajosa que está alinhada com o direito internacional e apoia os esforços de paz baseados na solução de dois Estados.”
O ministério instou os países que ainda não reconheceram a Palestina a agirem agora, afirmando que tais ações reforçariam o consenso global sobre o fim da guerra e o avanço da paz.
A promessa do Luxemburgo segue sinais semelhantes do Reino Unido, França, Austrália e Canadá, que indicaram planos para reconhecer a Palestina durante a sessão deste mês da Assembleia Geral da ONU.
A Palestina já é reconhecida por pelo menos 149 dos 193 Estados-membros da ONU, após a declaração de independência feita pela liderança palestina no exílio em 1988.
O renovado impulso pelo reconhecimento ocorre enquanto Gaza enfrenta uma das guerras mais mortais da história moderna, com o exército israelita a matar quase 65.000 palestinianos, a maioria mulheres e crianças, desde outubro de 2023.
Os bombardeamentos incessantes tornaram o enclave inabitável, desencadeando fome e a propagação de doenças.