O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que espera que uma Força Internacional de Segurança (ISF, na sigla em inglês), coordenada pelos EUA, esteja presente em Gaza "muito em breve", após dois anos de guerra de Israel contra o território sitiado.
"Vai ser muito em breve. E Gaza está a ir muito bem", disse Trump durante um evento na Casa Branca com líderes da Ásia Central na noite de quinta-feira, referindo-se à força multinacional pós-conflito que será enviada para Gaza.
Os EUA apresentaram um projeto de resolução ao Conselho de Segurança da ONU (CSNU) para nações parceiras, com o objetivo de reforçar o plano de paz de 20 pontos de Trump para Gaza, incluindo a autorização para a ISF, segundo a missão de Washington na quarta-feira.
O Embaixador dos EUA, Mike Waltz, partilhou o projeto com os 10 membros eleitos do Conselho de Segurança e vários parceiros regionais — Türkiye, Egito, Catar, Emirados Árabes Unidos e Arábia Saudita —, informou um porta-voz da missão americana em comunicado na quarta-feira.
Ainda não há uma data definida para a votação do projeto.

“Apresentar resultados”
A declaração dos EUA afirmou que a resolução "autoriza a Força Internacional de Estabilização", conforme delineado no plano de paz.
De acordo com fontes diplomáticas, vários países indicaram disposição para participar da ISF, mas insistem num mandato do Conselho de Segurança antes de enviar tropas para o território palestiniano.
"Sob a liderança ousada do Presidente Trump, os Estados Unidos apresentarão novamente resultados na ONU — não conversas intermináveis", disse o porta-voz americano.
A criação da força internacional é um elemento-chave do acordo de cessar-fogo de 10 de outubro entre Israel e o grupo de resistência Hamas.
Pelo acordo, as tropas seriam compostas principalmente por países árabes e muçulmanos e seriam enviadas para Gaza para supervisionar a segurança enquanto o exército israelita se retira.
Enquanto as deliberações sobre Gaza continuam, forças israelitas mataram um menino palestiniano de 15 anos durante uma incursão militar na cidade de Al-Yamun, a oeste de Jenin, na Cisjordânia ocupada, na madrugada de quinta-feira, segundo a agência de notícias WAFA.





















