O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou que a sua administração planeia suspender o asilo por "muito tempo" após um tiroteio mortal perto da Casa Branca perpetrado por um nacional afegão.
"Penso que durará muito tempo", disse aos jornalistas no domingo a bordo do Air Force One, a caminho de Washington, DC, vindo da Flórida, onde passou o feriado de Ação de Graças na sua propriedade de Mar-a-Lago.
Pressionado a fornecer um prazo, acrescentou: "Temos problemas suficientes. Não queremos essas pessoas".
Quando questionado se a pausa poderia durar um ou dois anos, Trump respondeu: "Sem limite de tempo, mas pode ser muito tempo".
Trump afirmou que a política é direcionada a migrantes de países que descreveu como "muito assolados pelo crime" e "não amigáveis connosco", acrescentando que algumas nações "estão fora de controlo elas próprias". Destacou especificamente a Somália, afirmando que essas pessoas "vêm para o nosso país e dizem-nos como governar o nosso país".
Estava a referir-se à deputada democrata de origem somali, Ilhan Omar.

Tiroteio em Washington
A administração Trump emitiu a suspensão na sequência do tiroteio em Washington a 26 de novembro, que deixou Sarah Beckstrom, de 20 anos, morta e outro guarda em estado crítico.
De acordo com relatos da comunicação social norte-americana, Lakanwal entrou nos EUA em 2021 na sequência da caótica retirada norte-americana do Afeganistão e tinha trabalhado anteriormente com várias entidades governamentais dos EUA, incluindo a CIA.
Lakanwal tinha obtido asilo em abril de 2025, sob a administração Trump, mas as autoridades culparam o que denominaram de verificação deficiente por parte do governo do antecessor de Trump, Joe Biden, pela sua admissão em solo norte-americano durante a ponte aérea afegã.











