A comissária da Polícia Federal Australiana, Krissy Barrett, afirmou que o pai e o filho acusados do tiroteio em massa no início deste mês na praia de Bondi, em Sydney, agiam sozinhos.
“Não há evidências de que os dois homens faziam parte de uma célula mais ampla”, disse Barrett na terça-feira, durante uma atualização sobre a operação antiterrorismo lançada após o ataque em 14 de dezembro, de acordo com a Australian Broadcasting Corporation (ABC).
No tiroteio, que ocorreu durante uma celebração do Hanukkah, 15 pessoas foram mortas e cerca de 42 ficaram feridas.
Um dos dois suspeitos foi morto, enquanto o outro ficou gravemente ferido.
Naveed Akram, de 24 anos, foi acusado de 59 crimes relacionados com o tiroteio, incluindo 15 acusações de homicídio.
Barrett disse à imprensa que não há evidências de que Naveed e o seu pai, Sajid, tenham sido direcionados por outras pessoas para cometer o ataque.
"Diante de processos judiciais iminentes e de outras questões de segurança, não posso fornecer todos os detalhes que temos", acrescentou ela.
O Primeiro‑ministro Anthony Albanese, na mesma conferência de imprensa, também defendeu a decisão de seu governo de não instaurar uma comissão real nacional para investigar o ataque, apesar dos apelos nesse sentido.
Canberra está focada em "unir o país", disse ele.
