A Flotilha Global Sumud, composta por cerca de 45 navios que transportavam políticos e ativistas, partiu de Espanha no mês passado com o objetivo de quebrar o bloqueio israelita aos territórios palestinianos, onde a ONU afirma que a fome começou após quase dois anos de guerra.
Os organizadores afirmaram que as forças israelitas interceptaram mais de uma dúzia de navios que navegavam em águas internacionais no Mediterrâneo.
O Ministério das Relações Exteriores do Brasil afirmou em comunicado que “o Brasil condena a ação militar do governo israelita, que viola os direitos dos manifestantes pacíficos e coloca em risco sua integridade física”. “Israel é agora responsável pela segurança dos detidos”, acrescentou.
O Ministro Mauro Vieira, disse anteriormente que o seu governo transmitiu “diretamente” a Israel a sua preocupação com os 15 brasileiros que participavam da frota, entre os quais a deputada Luizianne Lins. O Brasil é um dos muitos governos em todo o mundo que apelaram a Israel para que fossem levantadas as restrições à entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza.
O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva condenou repetidamente o «genocídio» praticado por Israel contra os palestinianos.
